Presente na Austrália para competir na abertura da temporada 2025, Lewis Hamilton não escondeu a felicidade em saber que Stefano Domenicali renovou o contrato com o Liberty Media, grupo que detém os direitos comerciais da Fórmula 1, para continuar sendo o CEO da categoria até, pelo menos, 2029. Ao destacar o crescimento do esporte ao longo dos últimos anos, o heptacampeão mundial fez questão de elogiar a liderança “neutra” do italiano.

O dirigente despontou para o mundo da classe rainha durante seu tempo na Ferrari, onde entrou em 1991 e chegou a ser o chefe de equipe entre 2008 e 2014. Saiu do cargo após uma temporada ruim e assumiu como vice-presidente de Novos Negócios da Audi. Entre 2016 e 2020, foi CEO da Lamborghini. Deixou a icônica marca para se tornar o diretor-executivo da F1 a partir de 1º de janeiro de 2021, substituindo Chase Carey.

Desde então, o principal campeonato de monopostos do mundo tem apresentado um crescimento contínuo nos números de audiência. Além da maior competitividade nas pistas, como foi visto em 2024, a maior interação nas redes sociais e a produção de séries como ‘Drive to Survive’, da Netflix, por exemplo, têm feito a categoria alcançar um público cada vez mais jovem e engajado. E Hamilton está feliz em fazer parte deste momento histórico.

“Algo que tem me deixado perplexo recentemente é o fato de que, de 8 bilhões de pessoas [no mundo], há apenas 20 pilotos na F1, e nós somos um desses pilotos. É um privilégio estar aqui e ter essa oportunidade de fazer o que fazemos ano após ano. É absolutamente fenomenal, e é ótimo ver o esporte crescer”, disse durante as entrevistas desta quinta-feira (13), em Melbourne.

Na sequência, aproveitou para elogiar Domenicali, com quem sempre teve um bom relacionamento — muito diferente daquele que possui com Mohammed Ben Sulayem, presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Hamilton destacou a liderança apartidária do italiano.

“É ótimo ver o público crescer, ver o esporte se movendo na direção certa, tendo o Stefano, que acabou de renovar [o contrato] — graças a Deus ele vai ficar. É bom ter um líder neutro e bom à frente do comando. E, sim, vou parar por aqui”, encerrou o #44.